sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vale a pena a leitura


E quando seu filho diz "De novo" qual a sua ação ou reação? 

Guilherme Lima de Moura, pai adotivo, integrante do Gead (Grupo de Estudos 
Apoio à Adoção do Recife) e professor da UFPE escreve sobre esse tema no
site NE10, na coluna Atitude Adotiva. 

Clique aqui e aproveite essa leitura!

domingo, 21 de outubro de 2012

Ampliando nossos conhecimentos

O Observatório Feminino dá continuidade a série Adoção: quando o afeto pede espaço com a entrevista de Élio Braz, Juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude do Recife. 

Os avanços do âmbito jurídico e a interdisciplinaridade das ciências sociais no processo de adoção são alguns dos assuntos em pauta. Não só para os pretendentes à adoção, uma boa oportunidade para se atualizar sobre o tema, confira a entrevista clicando no link abaixo. 

Entrevista com juiz Elio Braz

Boa leitura!


domingo, 14 de outubro de 2012


GRUPO DE ESTUDOS ABERTO A PROFISSIONAIS
  
PROGRAMAÇÃO 2012

22/10                   “Visão Psicossocial e Jurídica da Adoção
10:00 às                           - o Papel de uma ONG -
12:00 h

19/11       “Adoção Tardia: da Família Biológica para a Família Adotiva
10:00 às                          -  Das memórias e dos desejos de Ser Filho -


Objetivos do Grupo de Estudos:
· Compartilhar conhecimento desenvolvido em 12 anos de trabalho do GEAAGO na promoção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.
· Qualificar  profissionais interessados em compor a equipe de voluntários do GEAAGO para 2013.

Público alvo: psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, advogados, conselheiros tutelares e de direitos, e demais profissionais interessados.

Investimento: doação ao GEAAGO, do valor mínimo de R$10,00 (dez reais) por 
                           encontro.

Local: Clínica CIPPE

            Rua 89 Nº515, Setor Sul, Goiânia/GO

Informações:  email: adocao@cultura.com.br

                          Telef:  8117 1461 (Vera)






sexta-feira, 12 de outubro de 2012


 GRUPO DE ESTUDOS/GEAAGO
TEMA: DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO REALIZADA EM: 26 DE NOVEMBRO DE 2012

SOBRE A INSTITUCIONALIZAÇÃO

“A cultura da institucionalização de crianças e adolescentes das classes populares remonta do início da colonização brasileira. Assim a despeito de diversos estudos terem demonstrado as graves conseqüências da institucionalização prolongada para o desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo de crianças e adolescentes, ainda está profundamente enraizada em nosso país, a idéia de que a institucionalização de longo prazo protegeria essas crianças das más influências do seu meio, além de proteger a sociedade de sua presença incômoda. Por outro lado, a institucionalização tem constituído uma alternativa às famílias pobres, que vêem nas instituições a chance de que seus filhos se alimentem, estejam seguros e tenham acesso à educação.
            Esse modelo tradicional de atendimento, aceito socialmente como “solução para o problema das crianças e dos adolescentes pobres”, persistiu por mais de um século e caracteriza-se por:
- não respeitar a individualidade nem a história do usuário;
- não estar inserido na comunidade, nem preservar laços familiares e comunitários;
- revitimizar, ao invés de reparar;
- “violar direitos ao invés de proteger.”

Trecho da palestra: “Comissão Intersetorial para promoção, defesa e garantia do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária”
Ana Lígia Gomes (I Reunião Temática do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-Juvenil/ 2004)



““... Crianças não deveriam ser institucionalizadas por serem pobres, mas ainda são. Isso não deveria ser tolerado, mas ainda é... Outras formas de cuidado às crianças precisam ser desenvolvidas.
... O atendimento de crianças em instituições deve ser visto como parte de uma gama de serviços que podem ser oferecidos a crianças e adolescentes em circunstâncias excepcionais. Ele não pode ser um fim em si, mas um recurso a ser utilizado quando necessário... Quando o atendimento fora da família é inevitável, medidas devem ser tomadas para assegurar que ele seja o mais adequado possível às necessidades da criança ou do adolescente, levando inclusive em consideração sua opinião e seus desejos.
... Por onde começar?
    Uso da pesquisa e da experiência acumulada para subsidiar a ação. É importante não subestimar o que já se sabe e levar em consideração toda a experiência acumulada historicamente no país, para decidir como enfrentar o problema, e utilizar as informações disponíveis, assim como as reflexões e análises por parte de inúmeros profissionais que conhecem o problema.
     Participação na busca de soluções. “Outra questão é o estabelecimento de processos participativos na identificação e gestão de questões que preocupam determinados grupos e localidades.”

Trecho da palestra “Abordagem crítica da institucionalização infanto-juvenil mo Brasil”
Irene Rizzini (I Reunião Temática do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-Juvenil/ 2004)



SOBRE AS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS

...”No universo estudado, a mãe permanece como referência central na manutenção dos vínculos com os filhos. A mãe, quando está só com seus filhos e com dificuldades para oferecer-lhes cuidado e proteção – na maioria das vezes em razão da restrita ou ausente oferta de serviços públicos de proteção social – demanda ajuda da rede familiar. Avós e tias fazem parte da rede feminina de apoio. Esta integra os múltiplos recursos informais de que uma mãe tenta se valer para responder aos diferentes problemas que afetam a vida familiar... Na religiosidade está contida importante dimensão da rede social que integra o sistema de múltiplos apoios a que a família recorre para fazer frente aos desafios impostos ao seu cotidiano... Os homens tendem a não participar ativamente dos cuidados e da proteção das crianças. A não responsabilização paterna ocorre, muitas vezes, desde o momento da gravidez da mulher... Observa-se por outro lado, que os homens, embora ausentes, tem uma força simbólica nas histórias familiares”
            “... As trajetórias das famílias de crianças e adolescentes abrigados são marcadas por migrações e/ou deslocamentos na própria cidade, ou seja, não raro vivenciam rupturas e desenraizamento familiar e social. Os rompimentos relacionais, as perdas concretas domésticas e espaciais – ao longo do percurso familiar – aparecem associadas à ausência de trabalhos ou de empregos estáveis. Nessa condição, as mulheres podem assumir sozinhas, a chefia da família em algum momento do percurso da vida. Na tentativa de superar a fragilidade, as mulheres, principalmente, transitam de uma casa para outra, por exemplo, para a de um parente ou um novo parceiro. Isso dificulta a vinculação com os diversos componentes territoriais necessários a uma vida digna que, respeite e garanta o direito ao cuidado e proteção à criança e ao adolescente.”
            “...” As mudanças e rupturas nos laços e redes familiares, todavia, não excluem as representações em torno do “sentimento de família”.  A família tem centralidade na vida dos sujeitos, mas não é percebida como um núcleo que se caracteriza por forte coesão ou por definições estreitas de suas fronteiras. Há um movimento de “fazer e desfazer” o mapa de relações sociais e afetivas dessas famílias.”
            “... A volta para casa, de crianças e adolescentes, pode ser mais desejada do que conseguida, pois este processo não ocorre de forma fácil...”
            “... A relação com os abrigos se inscreve em um campo de tensão. Os sujeitos familiares atribuem conotações positivas e, ao mesmo tempo, negativas para a situação de abrigamento.”

            “... É essencial ouvir, ver e qualificar as crianças, os adolescentes e seus familiares. Nessa direção, finalizamos essas breves ponderações lembrando a fala de um jovem, pai de uma criança, morador da periferia de São Paulo, que, sem acesso ao trabalho formal, sem qualquer perspectiva de transformação dessa condição em direção ao acesso a direitos sociais, vivendo cotidianamente no limite da entrada na criminalidade, fala a um sujeito que vive do “lado oposto do seu mundo”: “Olha para mim! Você está me vendo?! Você está me vendo
, playboy?!”“.

Trechos do Livro
Famílias de crianças e adolescentes abrigados: quem são como vivem o que pensam o que desejam/Eunice Terezinha Fávero, Maria Amália Vitale, Myriam Veras Baptista (org.)- São Paulo: Paulus, 2008.


SOBRE AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS
Até que ponto a institucionalização pode ser benéfica para as crianças e quando deixa de sê-lo?
“Nas instituições abertas, como a família, a escola, a igreja, a institucionalização é sempre benéfica e desejável, pois ajuda a criança a distinguir os papéis e as funções de cada membro da família, e com isso afirmar sua própria identidade, ajuda a adquirir noção de valores e a desenvolver uma sociabilidade marcada pelo respeito à individualidade de cada um. A instituição fechada, ainda que assegure à criança abrigo, proteção e alimentação, divide os papéis apenas entre crianças e funcionários; divide as funções apenas entre quem deve obedecer e quem deve ser obedecido, e as identidades são construídas em universos exclusivamente femininos ou masculinos. Essas limitações na institucionalização proporcionada pelo abrigo geram distorções no desenvolvimento psíquico, na sociabilidade e na sexualidade da criança, agravadas quanto mais se prolonga o tempo de abrigamento. (Roberto da Silva)

Trecho do livro: 101 perguntas e respostas sobre abandono e institucionalização. Organização Cecif, São Paulo: 2002


domingo, 9 de setembro de 2012

ENCONTROS CONVERSANDO SOBRE ADOÇÃO



ENCONTROS CONVERSANDO SOBRE ADOÇÃO
2012
 O GEAAGO disponibiliza, todos os meses, um espaço para as famílias adotivas e as que desejam adotar. É um espaço de acolhimento, de troca de histórias, dúvidas, angústias e felicidades na vivência cotidiana da construção de vínculos nas famílias adotivas. 

ESPERAMOS VOCÊ NA SEDE DO GEAAGO:
             Rua 5     nº 1.140     sala  604 / Edif. Palladium Center / Setor        
              Oeste/Goiânia  (acima da Praça Tamandaré)


29 de setembro (sábado)/ 16:00 hs
Tema:  “Adoção: preconceito,  rejeição e discriminação. Na família e na escola, acontece? “

02 de outubro (terça feira) / 19:30 hs
Tema: “Quando e como contar para meu filho sobre sua história de adoção? E se ele quiser conhecer sua mãe biológica?”